Solidariedade às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

Reforçando seu perfil de entidade preocupada com toda a classe trabalhadora, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai efetuar uma doação financeira em solidariedade às vítimas das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.

“As principais vítimas são sempre as trabalhadoras e trabalhadores mais empobrecidos, que são obrigados a viver com suas famílias em áreas de risco”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é vice-presidenta da CUT Nacional. “Mas tragédias como esta, do Rio Grande do Sul, atingem ainda mais trabalhadores em todo o estado. Por isso, devemos somar forças para ajudar a todos. Aliás, esta é uma característica das entidades sindicais, que têm experiência em fazer fundo de greve para ajudar aqueles que passam por necessidade e também em fazer arrecadação de donativos em casos de emergência social, como fizemos durante a pandemia de covid”, completou, ao conclamar todas as federações e sindicatos filiados à Contraf-CUT a se somarem à campanha de solidariedade. O pedido é estendido aos bancários e financiários que puderem contribuir.

As doações devem ser feitas diretamente para a CUT-RS, no banco 133 – CRESOL 02 – CNPJ: 60.563.731/0014-91, Agência 5607 – Conta corrente 18.735-6, ou pelo PIX: 51 99641-0961.

Para quem está em Porto Alegre e preferir fazer doações de roupas para crianças e adultos, toalhas, cobertores, travesseiros, colchões, material de limpeza, alimentos não perecíveis, água potável etc. podem levar ao posto de arrecadação da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), que fica na rua Fernando Machado, 820 – Centro Histórico.

Tragédia anunciada

Em menos de um ano, é a quarta vez que o estado sofre com desastres climáticos. Em 2023, os gaúchos foram atingidos em junho, setembro e novembro.

“A saída para a crise climática, que estamos enfrentando, e que é sem precedentes na história, só será possível com a articulação entre governo, sociedade e entidades organizadas. Não podemos mais aceitar o modelo capitalista e explorador que, além de provocar desemprego, pobreza e fome, causa danos permanentes para o planeta e para a nossa sobrevivência”, destaca a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa.

A Contraf-CUT debaterá o tema na próxima quarta-feira (8), no seminário “Impactos e Desafios para uma Transição Justa e Desenvolvimento Sustentável”. A ideia é debater qual é o papel dos trabalhadores, por meio das entidades organizadas, para que o mundo consiga sair de uma economia poluente para uma economia sustentável e com a garantia de trabalho digno.