Sindicato e Apcef/SP não recuam na luta por direitos dos pais de PCDs
A direção da Caixa - apesar da pressão do Sindicato, demais entidades representativas e da mobilização dos empregados do banco público - negou todas as reivindicações em favor dos trabalhadores pais e mães de pessoas com deficiência (PCDs), no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2020. Porém, Sindicato e Apcef/SP continuam na luta em favor de melhorias específicas para estes empregados.
“A direção da Caixa, ciente do cenário adverso à luta dos trabalhadores, foi irredutível na sua insensibilidade quanto às nossas reivindicações em favor dos pais e mães de PCDs. Porém, a luta continua. Convido a todos os empregados e empregadas da Caixa a somarem forças nesta causa, aderindo ao abaixo-assinado em favor destes colegas. A pressão é fundamental para que o banco atenda nossas cobranças”, conclama o dirigente do Sindicato e empregado da Caixa André Sardão.
Sindicato e Apecef/SP reivindicam os seguintes direitos para empregados pais e mães de PCDs:
- Redução de jornada diária em 2h aos pais/mães/responsáveis legais de PCDs para acompanhamento (assegurada a remuneração integral, sem prejuízo da função) em terapias seriadas e reembolso integral nas terapias multidisciplinares especializadas devido a ausência na rede credenciada do Saúde Caixa;
- Custeio de medicamentos e insumos;
- Ausência permitida ilimitada para acompanhamento ao médico e internação;
- Reembolso integral de despesas com tratamentos em clínicas multidisciplinares e/ou múltiplos profissionais para crianças autistas, que demandam terapias muito específicas para as quais o Saúde Caixa não possui profissionais de saúde credenciados, principalmente nos métodos ABA, TEACH e DENVER.
“A redução de jornada é uma possibilidade prevista em lei e os funcionários do Banco do Brasil já contam com esse direito. É uma medida fundamental para proporcionar melhor qualidade de vida e atendimento de saúde adequado para dependentes PCDs de empregados da Caixa. Além disso, é importantíssimo o reembolso integral de terapias não credenciadas no Saúde Caixa, assim como o custeio dos medicamentos, dado o grande impacto no orçamento familiar dos empregados da Caixa”, conclui André Sardão.