Para empresário, Caixa valoriza o sistema produtivo do Brasil
Entre os debates do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa, o papel dos bancos públicos, em especial da Caixa, foi destacado pelo empresário Eduardo Moreira. No painel “Defesa da Democracia, das Empresas Públicas, Bancos Públicos e Caixa 100% pública”, ele demonstrou a importância do banco público para a economia do país. Moreira também é escritor, dramaturgo, apresentador e ex-banqueiro de investimentos. Semanas atrás se notabilizou por ser um dos criadores do movimento “Somos 70%”, em defesa da democracia.
O banco público, para Eduardo Moreira, tem a capacidade de destravar a economia brasileiro, concentrada em poucas pessoas. O empresário destaca que na sua função de distribuir riqueza, de impostos arrecadados, o estado deve contratar produtos e serviços que a população precisa. Ele ressalta que, além de construir um legado como escolas portos, estradas e outras obras estruturais. O estado garante salário para pessoas que vão gastar o dinheiro e fazer girar a economia. Em outros países, o processo de transferência de riqueza acontece através do sistema financeiro.
“O Brasil tem uma máquina, que é o sistema financeiro, de acumular riqueza no único setor que não produz riqueza. Isso trava a economia do país”, critica Moreira. Para o empresário, um banco público o banco público é fundamental para um onde o sistema financeiro freia a economia, como é o caso do Brasil. “A Caixa Econômica Federal é o banco que chega onde os outros não chegam, que tem como proposito fazer o dinheiro chegar na ponta, para aquele que quer produzir riqueza”, destacou.
Para Eduardo Moreira, imaginar um país que valorize seu sistema produtivo, só é possível com um banco estatal como a Caixa Econômica Federal. “O Brasil precisa ter uma Caixa Econômica Federal pública, maior do que está hoje e sempre cumprindo essa função de fazer com que o capital chegue àqueles que não têm”, finalizou o empresário.