NOVEMBRO AZUL É PARA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA
A campanha Novembro Azul surgiu na Austrália, em 2003, durante o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, comemorado em 17 de novembro. No Brasil, foi lançada oficialmente em 2008, no 35º Congresso Brasileiro de Urologia.
O câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis homens, um é portador da doença. No Brasil estimam-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para este ano de 2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata ocupa a primeira posição no país em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 72,35/100 mil na Região Nordeste; de 65,29/100 mil na Região Centro-Oeste; de 63,94/100 mil na Região Sudeste; de 62,00/100 mil na Região Sul; e de 29,39/100 mil na Região Norte.
Prevenção
Quando o assunto é cuidar da própria saúde, os homens são mais resistentes do que as mulheres. Segundo especialistas o homem bra-sileiro precisa se tornar consciente da sua saúde e da necessidade de fazer avaliação periódica com seu médico.
Um dos grandes desafios dos médicos que cuidam da saúde masculina é enfrentar o medo. O grande temor é ficar doente e deixar de ser o provedor da casa, mas é preciso lembrar que nem todos terão a doença. Estatisticamente 14% dos diagnósticos são confirmados, portanto, é importante descobrir quem são esses 14% com mais brevidade possível para aumentar as chances de cura.
Uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos afastam a chance de sofrer com a obesidade e, manter o corpo em equilíbrio, ajuda no sistema de defesa. Assim, células eventualmente defeituosas vão ter menos força para se espalhar. Por isso, manter hábitos saudáveis e a saúde mental em dia diminui a incidência de qualquer tipo de tumor. Mas se mesmo assim o homem for diagnosticado com a doença, terá mais chance de se tratar com sucesso. Depois, vem o diagnóstico precoce da doença. A descoberta em estágio inicial pode representar até 90% de cura. O acompanhamento desde os 45 ou 50 anos, conforme o grupo de risco, é a melhor forma de garantir o diagnóstico e consequentemente a cura.