Manifestações pedem justiça tributária
Trabalhadoras do ramo financeiro e de outras categorias foram às ruas nesta terça-feira (14) para defender que a reforma tributária, em tramitação no Congresso Nacional, contribua com a redução das desigualdades social e econômica no país.
“Nossa intenção é suscitar o debate sobre propostas que promovam verdadeiramente uma mudança no sistema tributário brasileiro e promovam justiça fiscal e tributária”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale.
“A reforma tributária que está em tramitação no Congresso Nacional promoverá algumas mudanças, mas não o suficiente para que haja desenvolvimento social e econômico com justiça fiscal e redução da desigualdade social e econômica em nosso país. Para que isso seja possível, é preciso tributar os super-ricos e desonerar os mais pobres e quem ganham pouco”, ressaltou o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento das pautas de interesse da classe trabalhadora no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.
Subsídios de apoio
Para contribuir com o debate e a reflexão pela militância social e pela sociedade de uma forma geral, a Contraf-CUT produziu uma série de vídeos, boletins, cards e uma cartilha ilustrada sobre a reforma tributária. Além disso, já há alguns meses, vem realizando debates e cursos sobre o tema.
“Estamos capacitando nossos dirigentes para que eles dominem o tema e levem nosso posicionamento e propostas sobre a reforma tributária para toda a sociedade”, afirmou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon.
“Precisamos fazer com que o povo entenda que a questão tributária é fundamental para melhorar a vida de todo mundo”, completou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT.
Nesta linha de levar o debate para toda a sociedade, no Distrito Federal, os trabalhadores foram até à Universidade de Brasília (UnB) para conversar com os estudantes. Na ocasião, foi entregue o boletim (infopress) sobre a reforma elaborado pela Contraf-CUT.
Redes sociais
Além das manifestações de rua, os trabalhadores utilizaram as redes sociais para ampliar a visibilidade das atividades públicas e difundir as propostas. O tuitaço colocou a hashtag #GanhaMaisPagueMais entre os quatro assuntos mais comentados no Twitter, entre às 11h e 12h desta terça-feira.