Governo abre vagas de intercâmbio para universitários negros e quilombolas
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Igualdade Racial abriram a primeira seleção do Caminhos Amefricanos do Programa de Intercâmbios Sul-Sul.
A proposta do intercâmbio é levar até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, de cursos de licenciaturas a partir do quinto semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos, para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), em Moçambique.
Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, “este programa atende parte das reivindicações dos movimentos negros, assim como de entidades sindicais que atuam na promoção da igualdade e combate ao racismo, de o Brasil ampliar investimentos em pesquisa e formação acadêmica para que as escolas públicas brasileiras ensinem a história e a cultura do povo negro e sua relevância na formação da identidade nacional e do processo civilizatório brasileiro”.
Almir ressalta que “negros e negras construíram este país, em todos os campos e áreas de atividade e de conhecimento, mas ainda hoje estão à margem da história oficial e dos direitos da cidadania plena e da igualdade de oportunidades”.
Como se candidatar
As candidaturas devem ser apresentadas até às 17h do dia 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes). Na avaliação de Almir, “esta iniciativa é uma importante contribuição no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil, através do resgate da história do povo preto que foi escondida e desprezada pelas elites brancas durante séculos”.
Estada
Antes de partir para a estada de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana.
Trabalho acadêmico
Os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na UP – Maputo. O documento e um artigo deverão ser apresentados em evento acadêmico.
Investimento público
O apoio financeiro, providenciado pelo Ministério da Igualdade Racial, para cada estudante, será de R$10.500 para diárias, R$13.172 para passagens aéreas, R$520 para auxílio seguro-saúde, R$257 para emissão de passaporte e R$250 para gastos com visto de entrada em Moçambique.
Troca de conhecimento
O Programa Caminhos Amefricano Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores em relações étnico-raciais.
Fonte: SeebRio
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Igualdade Racial abriram a primeira seleção do Caminhos Amefricanos do Programa de Intercâmbios Sul-Sul.
A proposta do intercâmbio é levar até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, de cursos de licenciaturas a partir do quinto semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos, para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), em Moçambique.
Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, “este programa atende parte das reivindicações dos movimentos negros, assim como de entidades sindicais que atuam na promoção da igualdade e combate ao racismo, de o Brasil ampliar investimentos em pesquisa e formação acadêmica para que as escolas públicas brasileiras ensinem a história e a cultura do povo negro e sua relevância na formação da identidade nacional e do processo civilizatório brasileiro”.
Almir ressalta que “negros e negras construíram este país, em todos os campos e áreas de atividade e de conhecimento, mas ainda hoje estão à margem da história oficial e dos direitos da cidadania plena e da igualdade de oportunidades”.
Como se candidatar
As candidaturas devem ser apresentadas até às 17h do dia 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes). Na avaliação de Almir, “esta iniciativa é uma importante contribuição no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil, através do resgate da história do povo preto que foi escondida e desprezada pelas elites brancas durante séculos”.
Estada
Antes de partir para a estada de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana.
Trabalho acadêmico
Os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na UP – Maputo. O documento e um artigo deverão ser apresentados em evento acadêmico.
Investimento público
O apoio financeiro, providenciado pelo Ministério da Igualdade Racial, para cada estudante, será de R$10.500 para diárias, R$13.172 para passagens aéreas, R$520 para auxílio seguro-saúde, R$257 para emissão de passaporte e R$250 para gastos com visto de entrada em Moçambique.
Troca de conhecimento
O Programa Caminhos Amefricano Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores em relações étnico-raciais.
Fonte: SeebRio