Financiários definem renovação da CCT com a Fenacrefi
Benefícios terão reajuste integral pelo INPC em 2020 e 2021
Fenacrefi desiste de cláusula sobre ponto eletrônico
Direitos da CCT foram mantidos na negociação
A Comissão de Organização dos Financiários se reuniu nesta quinta-feira (1) com Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) e discutiu a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos. Para 2020, a proposta é 1,13% de reajuste nos salários e nos salários de ingresso, com abono de R$ 1.000,00, que corresponde a 55% do INPC. Todos os benefícios terão reajuste integral do INPC, isto é, correção de 2,05%. Para 2021, reajuste nos salários, inclusive os de ingresso, pelo INPC integral do período, acumulado no período de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021.
Sobre a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), a proposta para 2020 é de manutenção, na íntegra, das regras já estabelecidas na PLR-CCT vencida. Apenas aplica sobre os valores fixos o valor integral do INPC para 2020. Para 2021, será criado uma mesa para discutir um modelo de PLR.
As financeiras desistiram da proposta de inclusão de nova cláusula referente ao sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho na Convenção Coletiva de Trabalho e aceita a discussão sobre a inclusão da cláusula de combate da violência contra a mulher, através de aditivos. A Comissão de Organização dos Financiários argumentou que essa demanda deva ser tratada diretamente entre financeiras e sindicatos.
“Conseguimos nosso objetivo, que era manter a CCT e a ultratividade. Conseguimos avançar nas cláusulas econômicas e sociais. São coisas importantes, que devemos valorizar. A CCT ficou intacta”, declarou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.
A Comissão de Organização dos Financiários orienta a aceitação da proposta. Em breve, as entidades sindicais orientarão sobre as assembleias que os financiários vão deliberar sobre essa proposta.