Entidades e Banco do Brasil retomam as negociações da mesa da Cassi
A primeira rodada da Mesa de Negociação da Cassi entre Banco do Brasil e entidades de representação dos funcionários da ativa e aposentados aconteceu nesta quinta-feira (31).
Em nome das entidades da mesa de negociação, participaram representantes da Contraf-CUT, Contec, ANABB, AAFBB e FAABB. A reunião contou ainda com todos os diretores da Cassi, eleitos e indicados.
O presidente da Cassi fez um relato das reuniões entre Cassi, Banco e Agência Nacional de Saúde – ANS e informou ainda que nova reunião com aquela entidade está agendada para a próxima semana.
Nesta primeira reunião os representantes dos funcionários defenderam que como ponto de partida da negociação a proposta construída por entre as entidades e o corpo técnico da Cassi.
Foram também apresentados pontos de conflito observados no processo de consulta ao Corpo Social da Cassi, como a cobrança por dependentes, mudança na governança e a quebra da proporcionalidade contributiva entre banco e associados.
Foi ressaltado que não podemos desconsiderar a liminar que suspende a aplicação das Resoluções CGPAR para funcionários do Banco do Brasil e que precisamos construir uma proposta que tenha o mínimo de consenso para se levar à decisão do Corpo Social.
O Banco apresentou a divisão da negociação em 3 grandes blocos: governança, custeio e outros temas do Estatuto da Cassi.
As entidades cobraram do banco a apresentação de uma proposta de custeio para que seja debatida nas entidades e com os associados.
O BB apresentou uma proposta de modificação no modelo de governança e apresentará uma proposta com itens de custeio na próxima reunião.
Entidades fizerem questionamentos acerca dos itens apresentados pelo banco e farão os debates internos e com os seus representados.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a retomada da mesa de negociação é o passo mais importante para se construir uma proposta que atenda às necessidades da Cassi e dos Associados. “Iniciaremos os debates com as bases e temos princípios a defender no processo negocial. Esperamos que a direção do Banco entenda que o patrocinador deve também contribuir com sua parte.”
Fonte: Contraf-CUT