Entender as dificuldades e se colocar no lugar da pessoa é o que faz a diferença, diz empregado Caixa
Deficiente visual, Rogério Ribeiro, 44 anos, é empregado da Caixa há 15 anos sempre na agência Fiepe de Campina Grande, na Paraíba. Nos últimos anos, o trabalho do dia a dia é na equipe de cobrança habitacional. Em home office desde o ano passado, ele admite que sente falta do contato presencial. “Mesmo por telefone com o cliente, você acaba criando vínculos. A cobrança não é um trabalho visto como muito simpático, mas se você conversa com o cliente de forma humanizada, reconhecendo as dificuldades que o levaram a atrasar pagamentos e buscando uma solução que seja satisfatória para ele e para a empresa, então você faz a diferença”, acredita ele.
Rogério conta que fazer a diferença na Caixa é ser o mais humano possível com os clientes, entender as dificuldades, se colocar no lugar da pessoa que tem um problema e confia no banco e em você para resolver da melhor forma possível. “No meu entendimento muito mais importante, do que marcar um ponto, é a resolução da situação que naquele momento a pessoa que está sendo atendida por mim não saberia ou não conseguiria resolver. E a gente tenta dar uma solução. Para que o cliente saia satisfeito, tendo a sensação de que para ele foi feito tudo o que poderia. E assim é que podemos fazer a diferença”, diz orgulhoso.
Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba e em Gestão da Tecnologia da Informação pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Rogério disse que conta com a solidariedade dos colegas numa parceria que supera as dificuldades da sua deficiência. “Sempre gosto de dizer que somos todos clientes, internos e externos, o trabalho deve ser em conjunto”, afirma ele.
Como desafios na pandemia, ele cita a adaptação ao trabalho remoto: “Muitos clientes têm pouca familiaridade com as novas tecnologias, é preciso muita tranquilidade e paciência para atender a esse público, mas é compensador, saber que estamos prestando esse serviço tão importante”, ressalta.
Dia do Bancário
28 de agosto de 1951. Foi nesse dia que uma greve histórica iniciou o que seria um marco para a categoria bancária. A luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho durou 69 dias, com forte repressão contra os trabalhadores. O movimento grevista fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país, unificando e fortalecendo a organização da categoria.
A data de 28 de agosto foi oficializada como Dia do Bancário por deliberação do 4º Congresso Nacional dos Bancários, em 1952, mas só em 1964 foi transformada em lei.
Neste Dia do Bancário, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) celebram todos os avanços da categoria, reforçando a importância dos empregados Caixa, que, com o seu trabalho, fazem a diferença levando cidadania para milhões de brasileiros.
Fonte: Fenae, com edição da Contraf-CUT.