Empregados querem que a Caixa altere seu estatuto

 

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal iniciaram um abaixo-assinado cobrando a exclusão do teto de 6,5% da folha de pagamento para gastos do banco com a saúde dos empregados. A decisão foi tomada no sábado (2), durante reunião realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), que contou com a participação de mais de 200 trabalhadores.

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A reunião foi convocada para que a CEE passasse informações do andamento das negociações com o banco sobre o Saúde Caixa, que visam a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do plano de saúde das empregadas e empregados do banco. O Acordo Coletivo específico sobre o plano garante o atual modelo até dezembro de 2023.

Modelo de custeio

O atual modelo de custeio estipula que a Caixa deve arcar com 70% dos custos do Saúde Caixa, mas o teto de 6,5% da folha de pagamentos limita o valor pago pela Caixa. “Estamos pagando mais do que os 30% definido no nosso acordo, porque a gestão de Pedro Guimarães na Caixa incluiu este teto no estatuto do banco”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt.

Considerando este limite, a Caixa projeta reajuste médio de 85% nas contribuições dos empregados. Como a tendência é que as despesas do plano continuem crescendo mais que a folha – tanto pelo crescimento na utilização do plano quanto pelo aumento dos custos médicos – o teto da participação da Caixa acaba transferindo cada vez mais custos para os empregados, o que tornará o plano financeiramente inviável para muitos, como ocorreu em outras estatais.

Outros pontos

Os empregados também foram unânimes em cobrar a descentralização do atendimento do Saúde Caixa e o retorno das estruturas regionais de gestão de pessoas (Gipes) – essenciais para tratar de casos específicos nos estados, como o credenciamento de profissionais, hospitais, laboratórios e outras estruturas para o atendimento dos usuários.

As entidades farão outros encontros, que e serão divulgados com antecedência para que mais empregados possam participar, conhecer as condições atuais do plano e o andamento dos debates com a direção da Caixa. Também estão ocorrendo reuniões presenciais em diversos locais do país com o mesmo objetivo.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fenae

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal iniciaram um abaixo-assinado cobrando a exclusão do teto de 6,5% da folha de pagamento para gastos do banco com a saúde dos empregados. A decisão foi tomada no sábado (2), durante reunião realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), que contou com a participação de mais de 200 trabalhadores.

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A reunião foi convocada para que a CEE passasse informações do andamento das negociações com o banco sobre o Saúde Caixa, que visam a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do plano de saúde das empregadas e empregados do banco. O Acordo Coletivo específico sobre o plano garante o atual modelo até dezembro de 2023.

Modelo de custeio

O atual modelo de custeio estipula que a Caixa deve arcar com 70% dos custos do Saúde Caixa, mas o teto de 6,5% da folha de pagamentos limita o valor pago pela Caixa. “Estamos pagando mais do que os 30% definido no nosso acordo, porque a gestão de Pedro Guimarães na Caixa incluiu este teto no estatuto do banco”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt.

Considerando este limite, a Caixa projeta reajuste médio de 85% nas contribuições dos empregados. Como a tendência é que as despesas do plano continuem crescendo mais que a folha – tanto pelo crescimento na utilização do plano quanto pelo aumento dos custos médicos – o teto da participação da Caixa acaba transferindo cada vez mais custos para os empregados, o que tornará o plano financeiramente inviável para muitos, como ocorreu em outras estatais.

Outros pontos

Os empregados também foram unânimes em cobrar a descentralização do atendimento do Saúde Caixa e o retorno das estruturas regionais de gestão de pessoas (Gipes) – essenciais para tratar de casos específicos nos estados, como o credenciamento de profissionais, hospitais, laboratórios e outras estruturas para o atendimento dos usuários.

As entidades farão outros encontros, que e serão divulgados com antecedência para que mais empregados possam participar, conhecer as condições atuais do plano e o andamento dos debates com a direção da Caixa. Também estão ocorrendo reuniões presenciais em diversos locais do país com o mesmo objetivo.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fenae