Empregados do BNDES deliberam nesta terça (15) sobre cláusulas econômicas do ACT 2020
Os empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deliberam, nesta terça-feira (15), das 17h às 22h, sobre as cinco primeiras cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho, que tratam exclusivamente das questões econômicas do acordo. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) recomenda a aprovação destas cinco cláusulas. O link para acesso ao sistema de votação eletrônica estará disponível nesta terça-feira nos sites dos sindicatos.
“É necessário aprovar estas cinco cláusulas para que o corpo funcional possa receber as verbas definidas no acordo firmado pelo Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e evitar que haja perdas para os trabalhadores”, explicou o vice-presidente e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o BNDES, Vinícius de Assumpção.
Vinícius disse que o banco procurou a Comissão de Negociação dos Empregados na sexta-feira (11) com a proposta de fracionar a apreciação do ACT de 2020 e, num acordo de cavalheiros, também informou que continuará ao longo do curso das negociações – tal como vem fazendo desde 1º de setembro – não implementando os efeitos da perda de eficácia das cláusulas não-econômicas do ACT 2018-2020 até o término das negociações.
“Entendemos esses gestos como os primeiros de inequívoca boa vontade da parte da administração durante todo o processo de negociação do ACT de 2020. Saudamos essas manifestações como um indicador efetivo de disposição negocial, o que nos faz acreditar que podemos chegar a um entendimento por essa via”, disse o presidente da Associação dos Funcionários do BNDES (AFBNDES), Arthur Koblitz.
Para discutir a proposta do banco antes da assembleia, a AFBNDES convocou os empregados para participarem de uma reunião virtual nesta segunda-feira, às 17h30.
Demais cláusulas
O dirigente da Contraf-CUT informou, ainda, que as demais cláusulas do acordo continuam no processo negocial.
“As demais cláusulas são vitais para o funcionalismo e para o movimento sindical e associativo. Por isso, as negociações sobre elas continuam”, disse ao se referir às cláusulas de estabilidade no emprego, da organização sindical, do plano de saúde e da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes).