Direitos da população, democracia e soberania nacional serão pilares do governo Lula

 

“Os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão os pilares de nosso governo”, garantiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu discurso de posse, no domingo (1º), no Congresso Nacional. “Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo”, disse.

“O Brasil tem de ser dono de si mesmo, dono de seu destino. Tem de voltar a ser um país soberano. Somos responsáveis pela maior parte da Amazônia e por vastos biomas, grandes aquíferos, jazidas de minérios, petróleo e fontes de energia limpa. Com soberania e responsabilidade seremos respeitados para compartilhar essa grandeza com a humanidade – solidariamente, jamais com subordinação”, completou Lula.

Em uma mensagem ao Brasil de esperança e reconstrução, o presidente garantiu a defesa da democracia. “O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta Nação levantou, a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir todos os nossos esforços”.
 

Ministros seguem discurso

Na cerimônia de transmissão de cargo da Secretaria de Relações Institucionais, o novo ministro Alexandre Padilha destacou o diálogo como o principal atributo de sua pasta. “O ministério tem a responsabilidade de recriar um programa da reabilitação do respeito institucional, que foi desmontado”, disse. Junto ao novo ambiente de relação institucional, será reforçado a partir de agora o respeito às próprias instituições. “Esse ministério é o ministério do diálogo. Esse governo é do diálogo. Não existe alguém que vai falar de ‘metralhada’ contra a oposição. Essa época acabou”, declarou.

Brasil está de volta

Último a tomar posse nesta segunda-feira (2), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que o Brasil vai atuar no sentido de se “reinserir” na América Latina e no mundo. Isso depois de ficar praticamente alijado, do ponto de vista global, por causa de uma “visão ideológica limitante”. O ex-chanceler Celso Amorim representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento realizado no Palácio do Itamaraty, já depois das 20h.

Vieira disse que a tarefa será de “reconstruir nosso patrimônio diplomático”. Isso também em um momento mais conturbado no mundo, “com tensões entre grandes potências e uma guerra dolorosa na Europa”, como ele citou. O que pôs em perigo a estabilidade mundial e exacerbou os efeitos da pandemia, destacou. Diante do que ele chamou de crise “sem precedentes” da governança global, “a boa notícia, como disse o presidente Lula, é que o Brasil está de volta”. Existe demanda internacional pelo país, afirmou o chanceler.

Como “parceiro confiável” e “liderança positiva”, o Brasil deverá retomar seu protagonismo construtivo nos fóruns internacionais. Refletindo um país com mais justiça social, compromisso com direitos humanos e apego ao Direito internacional. O objetivo, disse Mauro Vieira, é “voltar a atuar como um país com interesses globais”. Ele lembrou que Lula já ofereceu o Brasil como sede da COP30, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para 2025.

“Os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão os pilares de nosso governo”, garantiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu discurso de posse, no domingo (1º), no Congresso Nacional. “Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo”, disse.

“O Brasil tem de ser dono de si mesmo, dono de seu destino. Tem de voltar a ser um país soberano. Somos responsáveis pela maior parte da Amazônia e por vastos biomas, grandes aquíferos, jazidas de minérios, petróleo e fontes de energia limpa. Com soberania e responsabilidade seremos respeitados para compartilhar essa grandeza com a humanidade – solidariamente, jamais com subordinação”, completou Lula.

Em uma mensagem ao Brasil de esperança e reconstrução, o presidente garantiu a defesa da democracia. “O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta Nação levantou, a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir todos os nossos esforços”.
 

Ministros seguem discurso

Na cerimônia de transmissão de cargo da Secretaria de Relações Institucionais, o novo ministro Alexandre Padilha destacou o diálogo como o principal atributo de sua pasta. “O ministério tem a responsabilidade de recriar um programa da reabilitação do respeito institucional, que foi desmontado”, disse. Junto ao novo ambiente de relação institucional, será reforçado a partir de agora o respeito às próprias instituições. “Esse ministério é o ministério do diálogo. Esse governo é do diálogo. Não existe alguém que vai falar de ‘metralhada’ contra a oposição. Essa época acabou”, declarou.

Brasil está de volta

Último a tomar posse nesta segunda-feira (2), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que o Brasil vai atuar no sentido de se “reinserir” na América Latina e no mundo. Isso depois de ficar praticamente alijado, do ponto de vista global, por causa de uma “visão ideológica limitante”. O ex-chanceler Celso Amorim representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento realizado no Palácio do Itamaraty, já depois das 20h.

Vieira disse que a tarefa será de “reconstruir nosso patrimônio diplomático”. Isso também em um momento mais conturbado no mundo, “com tensões entre grandes potências e uma guerra dolorosa na Europa”, como ele citou. O que pôs em perigo a estabilidade mundial e exacerbou os efeitos da pandemia, destacou. Diante do que ele chamou de crise “sem precedentes” da governança global, “a boa notícia, como disse o presidente Lula, é que o Brasil está de volta”. Existe demanda internacional pelo país, afirmou o chanceler.

Como “parceiro confiável” e “liderança positiva”, o Brasil deverá retomar seu protagonismo construtivo nos fóruns internacionais. Refletindo um país com mais justiça social, compromisso com direitos humanos e apego ao Direito internacional. O objetivo, disse Mauro Vieira, é “voltar a atuar como um país com interesses globais”. Ele lembrou que Lula já ofereceu o Brasil como sede da COP30, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para 2025.