Contraf-CUT participa de protestos em defesa dos direitos e da democracia
Diante de um cenário no qual o governo quer a destruição do Estado Brasileiro, o desmonte dos serviços públicos e das estatais e ignora os direitos humanos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se une à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais nas mobilizações que serão realizadas nos dias 8, 14 e 18 de março, em todo o país, em defesa da democracia, da educação e pelo fim da violência contra a mulher. No dia 10, os bancários também vão protestar contra os desmontes dos bancos públicos e, especificamente, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica.
Mulheres
O Dia Internacional da Mulher (8/3), mais uma vez, será marcado por protestos contra Jair Bolsonaro, pelo fim da violência contra mulheres, contra o feminicídio, por democracia e por direitos. De acordo com a CUT, neste ano, o ato será ainda maior do que o de 2017, quando mulheres de todo o Brasil lotaram as ruas do país contra a reforma da Previdência.
As mulheres também se unirão no dia 14 de março, data em que se completa dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco. Serão realizados atos e protestos para cobrar justiça e punição aos culpados pelo crime, que até hoje não foi solucionado.
Bancos Públicos
No dia 10, os protestos ocorrerão nas agências e departamentos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Bancários de todo o país se manifestarão contra as reestruturações em andamento nos bancos, que reduzem a remuneração e a Participação nos Lucros e/ou Resultados dos trabalhadores, afetam seus planos de carreira e transferem compulsoriamente os trabalhadores. As mudanças também reduzem os postos de trabalho, fecham agências, extinguem departamentos e trazem uma série de mudanças na administração e no perfil de atuação dos bancos públicos.
Defesa da educação, dos serviços públicos e da democracia
A manifestação marcada para o dia 18 ocorrerá dias depois de um ato pró-Bolsonaro convocado para apoiar o governo – e também pressionar o Congresso –, com apoio do próprio presidente e com mensagens de extrema-direita disparadas nas redes sociais.
“Vivemos um momento de intensos ataques aos trabalhadores, às instituições de representação democráticas e à Justiça. Vamos às ruas para nos defender e também para defender o Estado Democrático de Direito”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.