Categoria desenvolve cartilha de atuação em redes sociais
Para contribuir com a formação da categoria, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está desenvolvendo a cartilha "Estratégia de atuação conjunta nas redes sociais". O anúncio foi feito pelo vice-presidente da entidade, Vinícius Assumpção, neste domingo (9), durante o terceiro e último dia da 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, na capital paulista.
Assumpção ressaltou a importância da cartilha como instrumento de fortalecimento de luta. "A nova realidade nos impõe essa soma na comunicação," afirmou. "Esse debate, sobre o uso das redes sociais, é um debate que temos tido dificuldades para desenvolver, principalmente entre os nossos dirigentes. Por exemplo, alguns ficam preocupados de misturar redes sociais, de uso pessoal, com o trabalho. Então, nessa cartilha, também explicamos que é possível criar outra conta para essa função de luta", reforçou.
O material, que está na fase final de elaboração, tem capítulos sobre Facebook, Instagram, X (ex-Twitter), WhatsApp (como criar lista de transmissão e diferenças entre grupos e listas), gerenciamento entre grupos e listas de transmissão, além de um capítulo sobre estratégias para o modelo de comunicação por redes sociais. E, assim que concluído, será disponibilizado na área restrita do portal da Contraf-CUT, para os dirigentes dos sindicatos e federações.
"Precisamos furar essa bolha da categoria bancária e induzir o algoritmo para levar nossas propostas também para a sociedade e fazer grandes debates que interessam a todos, como, por exemplo, sobre o sistema financeiro nacional," completou Assumpção.
Vídeos de como atuar nas redes sociais
Além da cartilha, o projeto conta com vídeos curtos e tutoriais, que explicam de forma prática, como usar as principais redes sociais e de comunicação: WhatsApp, Instagram, Facebook, YouTube e TikTok.
Ao final da apresentação do projeto, Vinícius Assumpção defendeu uma ação coordenada nas redes sociais. "Cada sindicato deve definir um dirigente para coordenar esse projeto de forma estratégica e unificada, para fortalecer nossa comunicação. Essa mobilização coordenada, além de ampliar o alcance das mensagens na sociedade, também nos ajudará a atingir um grande número de bancários que atualmente trabalham em home office", concluiu.