Banco do Brasil atrasa reembolso de plano de saúde para ex-funcionários
Ex-funcionários do Banco do Brasil que aderiram com o código 834 (desligamento consensual) ao Programa de Adequação de Quadros aberto na mais recente reestruturação têm direito ao ressarcimento no valor do plano de saúde. Mas o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região está recebendo denúncias apontando que a empresa está atrasando este reembolso.
O Sindicato cobra que o banco cumpra com o que se comprometeu na imposição do PAQ: o pagamento, mediante ressarcimento, por até um ano, contado da data do desligamento, das mensalidades do Plano Cassi Família ou plano de saúde ofertado pelas patrocinadas de bancos incorporados, exclusivamente para o ex-funcionário, cujo desligamento ocorrido por meio do PAQ tenha cessado o direito de permanência no Plano de Associados da Cassi ou do respectivo plano oriundo de banco incorporado. O benefício será estendido aos seus dependentes econômicos, inscritos até a data do desligamento, mediante apresentação de proposta de adesão.
O funcionário deve efetuar o pagamento das mensalidades diretamente ao plano de saúde, para que o ressarcimento seja efetuado pelo banco, com crédito em conta corrente.
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Mas não é o que vem ocorrendo. “O que ocorre são atrasos. No meu caso, até a data presente [22 de abril], ainda não fui ressarcido e boleto vence amanhã [23 de abril]”, denuncia um ex-bancário.
“Tendo em vista essa demora, fui obrigado a cancelar o plano de saúde, já que, em 23 de abril de 2021, seria o vencimento do próximo boleto (meu) mais o da minha esposa”, afirma.
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O funcionário diz ao Sindicato que sofre um "jogo de empurra" e afirma: "Venho entrando em contato com a Gepes e me encaminharam dois canais de atendimento e outro e-mail do CENOP-BSB Brasília. Mas só consigo falar na Gepes pelo WhatsApp com um funcionário que me orienta. Fato é que até a data presente, totalizando 40 dias, o CENOP ainda não me ressarciu (…)”, acrescenta o bancário.
O Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, Ernesto Izumi, acrescenta: “O PAQ foi feito sem negociação com o Sindicato e o banco não cumpre o que escreveu, se arrisca a aumentar seu passivo trabalhista. A Gestão de Pessoas está sem estrutura, faltam funcionários, a culpa recai sobre o Conselho Diretor. E nesse caso, ainda, a Cassi perdeu um associado.”, afirma o dirigente.
Atendimento jurídico na reestruturação
Os bancários do Banco do Brasil demitidos podem realizar junto ao Sindicato o pedido de ingresso na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) através de formulário online (CLIQUE AQUI).
Os bancários do BB que perderam sua função de caixa ou comissão podem solicitar atendimento sindical e jurídico CLICANDO AQUI. Aos bancários que solicitaram ao banco inclusão no PAQ ou PDE, o Sindicato presta orientações jurídicas (CLIQUE AQUI).