Associados reivindicam redução das contribuições mensais da Cabesp

 

As entidades representativas dos trabalhadores reivindicam a redução das contribuições mensais dos associados da Cabesp, de 6% para 5%, o que resultaria em cerca de 17% no período. A pauta surgiu a partir do último estudo atuarial feito pela Mercer Marsh, que aponta superávit nas contas. A apresentação dos dados foi feita pela consultoria no dia 26 de fevereiro, na sede da Cabesp, para representantes da Afubesp, Afabesp, Contraf e dos sindicatos.

A secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, considera que, assim como as entidades agiram com responsabilidade em indicar a aprovação de um aumento quando se fez necessário, agora também têm o direito de reivindicar a redução na taxa de custeio, porque há um superávit que permite isso. “Da mesma forma, com responsabilidade, veremos os resultados do ano que vem e fazer o que for necessário. Nesse momento é fundamental que haja essa redução”, comenta Rita, que também é vice-presidenta da Afubesp.

Para a presidente da Afubesp, Maria Rosani, o resultado demonstra que “atingimos equilíbrio no ano passado e podemos defender a redução da contribuição dos beneficiários”, comentou, ao lembrar que a redução chegaria em boa hora diante do cenário que os banespianos vivem atualmente: déficit nas aposentadorias, pagamento de nova contribuição extraordinária no Banesprev, a ser implementada a partir de abril, gasto com remédios caros, entre outros pontos. “Entendemos que os números da Cabesp precisam estar equalizados, mas o estudo atuarial mostra que ainda restará algum saldo, após ter cumprido com a assistência a todos os banespianos até o fim das suas vidas. Por este motivo, apresentamos a reivindicação de reduzir a contribuição do associado de 6% para 5% o quanto antes”, explica Maria Rosani.

Com esta proposta, a redução para os autopatrocinados, aqueles que assumiram o pagamento de sua contribuição mensal e a do patrocinador, seria de 12% para 10%. Já para a Cabesp, esta diminuição na arrecadação seria na ordem de 38%.

Em resposta, os representantes da Cabesp disseram que o resultado positivo ainda reflete o período da pandemia, no qual houve redução de gastos, e também em decorrência de ganhos obtidos em bons investimentos. Além disso, foi informado que um outro estudo atuarial feito pela KPMG, utilizando premissas diferentes, deve ser apresentado em breve.

AGO híbrida, uma vitória

Atendendo à reivindicação das entidades e o empenho dos representantes eleitos da Cabesp, Wagner Cabanal e Jorge Lawand, a presidenta da Cabesp também anunciou que a Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas da entidade será no formato híbrido, que é considerado mais democrático por permitir a discussão presencial dos tópicos, além da participação e manifestação dos associados que não têm fácil acesso à assembleia física. A AGO está marcada para ocorrer no dia 27 de março, a partir das 9h30.

As entidades representativas dos trabalhadores reivindicam a redução das contribuições mensais dos associados da Cabesp, de 6% para 5%, o que resultaria em cerca de 17% no período. A pauta surgiu a partir do último estudo atuarial feito pela Mercer Marsh, que aponta superávit nas contas. A apresentação dos dados foi feita pela consultoria no dia 26 de fevereiro, na sede da Cabesp, para representantes da Afubesp, Afabesp, Contraf e dos sindicatos.

A secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, considera que, assim como as entidades agiram com responsabilidade em indicar a aprovação de um aumento quando se fez necessário, agora também têm o direito de reivindicar a redução na taxa de custeio, porque há um superávit que permite isso. “Da mesma forma, com responsabilidade, veremos os resultados do ano que vem e fazer o que for necessário. Nesse momento é fundamental que haja essa redução”, comenta Rita, que também é vice-presidenta da Afubesp.

Para a presidente da Afubesp, Maria Rosani, o resultado demonstra que “atingimos equilíbrio no ano passado e podemos defender a redução da contribuição dos beneficiários”, comentou, ao lembrar que a redução chegaria em boa hora diante do cenário que os banespianos vivem atualmente: déficit nas aposentadorias, pagamento de nova contribuição extraordinária no Banesprev, a ser implementada a partir de abril, gasto com remédios caros, entre outros pontos. “Entendemos que os números da Cabesp precisam estar equalizados, mas o estudo atuarial mostra que ainda restará algum saldo, após ter cumprido com a assistência a todos os banespianos até o fim das suas vidas. Por este motivo, apresentamos a reivindicação de reduzir a contribuição do associado de 6% para 5% o quanto antes”, explica Maria Rosani.

Com esta proposta, a redução para os autopatrocinados, aqueles que assumiram o pagamento de sua contribuição mensal e a do patrocinador, seria de 12% para 10%. Já para a Cabesp, esta diminuição na arrecadação seria na ordem de 38%.

Em resposta, os representantes da Cabesp disseram que o resultado positivo ainda reflete o período da pandemia, no qual houve redução de gastos, e também em decorrência de ganhos obtidos em bons investimentos. Além disso, foi informado que um outro estudo atuarial feito pela KPMG, utilizando premissas diferentes, deve ser apresentado em breve.

AGO híbrida, uma vitória

Atendendo à reivindicação das entidades e o empenho dos representantes eleitos da Cabesp, Wagner Cabanal e Jorge Lawand, a presidenta da Cabesp também anunciou que a Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas da entidade será no formato híbrido, que é considerado mais democrático por permitir a discussão presencial dos tópicos, além da participação e manifestação dos associados que não têm fácil acesso à assembleia física. A AGO está marcada para ocorrer no dia 27 de março, a partir das 9h30.