A DECISÃO É SUA. Saiba porque o Sindicato apoia o Centro Esquerda
Os brasileiros retornam às urnas no dia 30 deste mês de outubro para eleger o novo presidente da República; em São Paulo, os paulistas elegem também o novo governador. Neste segundo, decisivo e último turno da eleição de 2022 estão em disputa dois projetos de país: um propõe avanços; o outro tão somente retrocessos.
O projeto de Lula é norteado pelo fortalecimento da Democracia. Entre outros pontos, defende a proteção e inclusão social, combate à desigualdade e à fome, políticas públicas voltadas ao meio ambiente, contra o desmatamento e em defesa dos povos indígenas, do desenvolvimento econômico sustentável, pela geração de postos de trabalho formal, contra a precarização, pela soberania nacional, combate à violência contra as mulheres, respeito à diversidade, mais investimentos na educação, cultura, ciência e tecnologia.
O projeto de Bolsonaro é puro retrocesso, regressão ao autoritarismo, em busca da ruptura institucional. Em praticamente quatro anos, Bolsonaro deixou claro que não chegou ao poder para governar, mas para desfazer, desconstruir; promover o caos. Como disse a socióloga Angela Alonso, desmontou “órgãos e tarefas da burocracia estatal, com a ocupação de postos por ineptos, despreparados ou mal-intencionados, como por portarias e decretos que bagunçaram ou esvaziaram atribuições da gestão pública”.
E o desgoverno não para aí. O ex-capitão do Exército confrontou, desrespeitou e xingou o Supremo Tribunal Federal (STF), incentivou o armamento e, consequentemente, a violência. Desumano, não prestou solidariedade às famílias de mais de 680 mil vítimas da Covid-19. “Número que poderia ser muito menor se o governo não tivesse flertado com a criminosa noção de imunidade de rebanho por contágio direto”, afirma o ensaísta João Cezar de Castro Rocha, em recente artigo no jornal Folha de S. Paulo. Em resumo, Bolsonaro construiu a calamidade social por sabotagens (falta de vagas em UTIs, cilindros de oxigênio e vacinas), conspirou contra a saúde pública, adotou como estratégia a propagação do vírus SARS-CoV-2. E mais: reinseriu o país no mapa da fome (33 milhões de brasileiros sem comida).
E não podemos esquecer que o desgoverno Bolsonaro também não poupou o bolso dos trabalhadores. Alguns exemplos:
• Não corrigiu da tabela do Imposto de Renda, que acumula defasagem de 24,49%, corroendo substancialmente os ganhos e tirando R$ 47 bilhões dos trabalhadores.
• A cesta básica aumentou 71%, seu valor passou de R$ 439,20 para R$ 749,78.
• O preço da gasolina encareceu 32%, o óleo diesel subiu 117% e o gás de cozinha ficou 60,7% mais caro.
• A inflação voltou a ultrapassar dois dígitos, ficando por vários meses acima de 10%.
• Salário mínimo com menor valor real e o rendimento médio dos trabalhadores com queda de 14% desde 2019.
• O endividamento atinge 79% das famílias, e 29,6% delas estão inadimplentes.
Vamos juntos vencer o retrocesso.
A Diretoria